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O judô como uma transformação de vida

Professor desde os 18 anos de idade, Anderson conseguiu unir seu amor pelo esporte à sua profissão

reportagem: Polyana Moura

EDIÇÃO: Lucas holanda e letícia sarinho

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crédito da foto: acervo pessoal

No meio, professor Anderson, mediando uma de suas aulas

Anderson Rodrigo Silva Leão é Advogado, coordenador de curso universitário, professor de faculdade e também de judô. Ele iniciou sua vida no esporte aos 4 anos de idade, por imposição dos seus pais, pois era uma criança hiperativa e sem controle. No início, por conta da grande disciplina que era imposta, ele odiava praticar a modalidade e fazia de tudo para não treinar. “Desde os 4 anos de idade que pratico o Judô, mas a paixão começou a surgir aos 9, quando eu passei a competir, vivenciar o judô como esporte, e a participar de competições estaduais e nacionais, integrando equipes e seleções, viajando por todo o Brasil, me senti importante e reconhecido”, relata.  

 

O judô é uma arte marcial esportiva, que tem como objetivo criar uma técnica de defesa pessoal, além de desenvolver o físico, espírito e mente. Hoje, a modalidade tem milhares de adeptos e praticantes no mundo todo. Sendo uma arte que impõe respeito e disciplina; é importante salientar que o esporte foi a arte marcial escolhida pela Unesco como a mais apropriada para as crianças praticarem. “Como era muito novo, ainda não tinha essa mentalidade, mas, no decorrer do tempo, fui ganhando espaço e sendo reconhecido. Lembro que comecei a treinar profissionalmente quando passava de seis a sete horas por dia. E isso estudando e treinando. Não podia ir mal nos estudos porque o judô te incentiva a se dedicar”, relembra Anderson.

 

Anderson, além de Professor e atleta de Judô, é advogado, formado com Bolsa Atleta da Universidade Católica de Pernambuco, e coordena o Curso de Direito da Uninabuco, em São Lourenço da Mata, onde também é educador. Ele comenta como faz para adaptar sua rotina tão movimentada. “Confesso que não é fácil conciliar todas as atividades, porém, são atividades que faço por amor. Aí todo esforço acaba virando prazer”, afirma . Atualmente,  é um Sensei - palavra em japonês usada como um título honroso para tratar com respeito um professor ou um mestre - e tem a Faixa Preta – 2° Dan; tornando-se, em 2002, o Faixa Preta mais novo de Pernambuco a ser graduado. Na época, tinha apenas 16 anos. Dois anos depois, passou a dar aulas da modalidade na própria academia e em escolas.“O judô foi uma das grandes coisas que aconteceu em minha vida. Ele abriu portas que serei grato para sempre”, comenta o professor.

 

“Como Judoca, o que mais me marcou foi o que adquiri devido ao sucesso e aos bons resultados em competições estaduais e nacionais. O meu nome passou a ser tratado com respeito pelas pessoas e adversários, coisa que tenho até os dias de hoje”, relata. Ele ainda enfatiza a importância do esporte em sua vida. “Eu posso dizer, hoje, que o judô é tudo para mim, mas, acima de tudo, é um Hobbie. Como dizem, quem ama o que faz, nunca precisará trabalhar na vida; a recompensa é natural. Para mim, a maior satisfação é ver a alegria nos olhos dos alunos ao alcançar bons resultados ou simplesmente de ter a oportunidade de praticar esta arte marcial”. finaliza.

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